Famílias venezuelanas fortalecem empreendimentos através de Fundos Rotativos
O objetivo é colaborar com a integração local dos imigrantes venezuelanos através do fortalecimento de suas iniciativas de geração de renda.
“Me ajudou muito porque consegui adquirir produtos e equipamentos para oferecer mais serviços e atender melhor meus clientes, o que vai me ajudar a gerar mais lucro”, é com este depoimento que Georgianna Aray,40 anos, venezuelana que trabalha com Massoterapia, em Recife, expressa com orgulho ao receber o Fundo Rotativo. Um incentivo que tem como objetivo fortalecer os empreendimentos das famílias venezuelanas assessoradas pela Cáritas Brasileira NE2.
Em Recife, a Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2 através o Programa de Migração e Refúgio tem realizado diversas iniciativas nas áreas de geração de renda, jurídico e psicossocial. Assim como, acolhimento, intervenções e atendimento quanto às políticas públicas, para assim atender ao anseio do Papa Francisco, que é além de acolher e proteger, realizar as promoção das histórias de vida dos imigrantes e sua integração à sociedade.
Dentre os vários projetos desenvolvidos pela instituição com propósito de geração de renda , estão os projetos Creciendo financiado pelo Inter American Foundation (IAF), e o Projeto RAFA , que visam incluir empreendedores venezuelanos e seus negócios no mercado de trabalho. Com este objetivo, no mês de julho, foi oferecida de forma online oficinas de formação em empreendedorismo, ministrada pela equipe da Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2, aos migrantes e refugiados. Ao final destas oficinas, eles puderam reavaliar a forma que conduziam seus negócios e identificar estratégias a melhorar.
Sendo assim, para dar continuidade em acompanhar e incentivar estes empreendedores, foi liberado aos empreendedores venezuelanos acesso ao Fundo Rotativo. O fundo é uma poupança comunitária coletiva, formada por doação voluntária. O valor é repassado para as famílias empreendedoras após passarem por um processo formativo e terem seus projetos avaliados por um comitê. Os empreendimentos de famílias venezuelanas que tiveram acesso aos Fundos Rotativos foram nas áreas de moda, costura, artesanato, fotografia e bijuterias.